
Camisa da seleção brasileira junto ao calendário europeu A primeira possível causa é de que a Nike pode finalmente ter inserido a confecção da camisa da seleção brasileira no calendário europeu, que tem início sempre no meio do ano, quando uma enxurrada de lançamentos do Swoosh acontece. Se for essa a explicação, podemos esperar boas ou más notícias. Como dito, a “amarelinha” é um asset muito importante para a Nike e, por isso mesmo, até o momento sempre ganhou um design exclusivo e pensado para ela, assim como a do Barcelona e do PSG. Portanto, eles não são repetidos para mais nenhum outro manto, pelo menos naquele mesmo ano do lançamento. Mas e agora que a camisa do Brasil deve ser lançada na mesma época das camisas europeias? Será que a amarelinha terá o mesmo molde da camisa de um PSV por exemplo. Bem difícil, mas o aparente freio de investimentos do departamento de futebol da Nike nos últimos meses, com perdas de times patrocinados como Juventus, Manchester United e o próprio PSV e de jogadores como Ibrahimovic, pode se estender para outros desdobramentos no envolvimento da marca de Oregon no esporte bretão. LEIA: Ibrahimovic rompe com Nike e cria sua própria marca esportiva Agora, a boa notícia sobre esse aspecto. Talvez o lançamento da camisa da seleção brasileira perto do meio do ano traga à roupa as inovações tecnológicas e de design mais atuais, baseadas no calendário da Europa, usado como ponto de partida mais importante da Nike. 1 / 10 O lançamento da camisa de 2014 foi glamoroso, com evento grande e fotógrafo renomado Foto: Divulgação Investimento? Como já abordamos de leve no item interior, será que a Nike pode estar “economizando” no lançamento da camisa da seleção brasileira? Nos últimos anos, sempre tivemos apresentações imponentes com artistas, cantores, atores; em locais grandiosos; com eventos e ações de marketing de investimentos consideráveis. Isso ainda pode acontecer para este ano. Pode. Se resgatarmos na memória, a Nike usou muito bem a crise mundial econômica de 2008 para se espalhar e se impor como a marca número 1 do futebol. Entre várias manobras, a Nike comprou a inglesa Umbro e absorveu o papel de fornecedora de uniformes para equipes importantes como a seleção inglesa e o Santos, entre outras. LEIA: Nike elogia ajuda de Neymar na criação da chuteira Hypervenom No ano passado, no entanto, vimos a Nike perder o Manchester United e a Juventus para a Adidas, o Porto para a Warrior e por aí vai. Vários jogadores, como Ibrahimovic e Daniel Alves, que tinham patrocínio da marca, se desvincularam dela. Enquanto isso, vimos a Adidas ampliar seu portifólio de times e jogadores e, mais recentemente, a Umbro (após ser comprada pelo grupo de investimento Iconix) reconquistar muito do seu antigo território e até a Under Armour abrir um pouco as novas asas no futebol. Será que a Nike está passando por uma mini crise ou se prepara, e se encolhe temporariamente, para realizar mais uma manobra de sucesso como uma companhia capitalista? Mais uma vez, resta aguardar. Não é estranho que a camisa amarelinha não tenha vazado ainda? Outra explicação a considerar é a de que a Nike talvez tenha inserido e centralizado os lançamentos de camisas para um grupo menor e de um calendário mais similar (o que caberia na razão do item anterior também - investimento), evitando assim vazamento de informações e de imagens. Faz tempo em que não lembramos de uma camisa do Brasil conhecida antes da hora, não é verdade?
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