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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Islamitas são condenados a prisão perpétua por incendiar igreja no Egito

Leia também: Cristãos e muçulmanos se unem para proteger igrejas no Egito A justiça do país julgou os 69 participantes do atentado e os condenou a prisão perpétua. Dois menores de idade que também participaram da ação foram sentenciados a 10 anos de prisão pelo tribunal. Todos foram condenados por tentativa de assassinato, porte ilegal de armas, resistência às autoridades e por participação em uma organização terrorista (todos são membros da Irmandade Muçulmana). O tribunal também julgou outros casos de ações violentas realizadas em 2013, na onda de protestos pedindo a volta do presidente Morsi. Centenas de pessoas foram condenadas à morte ou a prisão perpétua. As Nações Unidas consideraram a série de julgamentos e suas decisões como algo “sem precedente na história recente”. Saiba mais: Irmandade convoca ‘Marcha da Ira’ contra massacre no Egito O ataque a igreja foi realizado como uma vingança ao governo que tinha atacado dois campos de manifestantes pró-Morsi no Cairo deixando 700 mortos. O presidente foi deposto pelo exército egípcio no dia 3 de julho de 2013 por ordenar a detenção e tortura de manifestantes em 2012. Ele foi condenado a 20 anos de prisão.

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