HORA CERTA

domingo, 2 de março de 2014

O marido perfeito

maridoquaseperfeitoUma esposa estava muito infeliz.
Ela amava o seu marido e ele a amava de paixão.
Mas por causa dos afazeres do dia-a-dia, do trabalho, da rotina, dos problemas cotidianos, aquela esposa decidiu que queria a separação.
Depois de muito insistir e conversar com o marido, ele concordou com uma condição e disse: “Eu te amo, não quero me divorciar de você.
Eu posso te fazer feliz.
Mas já que você quer a separação, eu te darei o divórcio, porém, com uma condição.
Quando nós nos casamos, fizemos uma festa, um grande banquete.
Na nossa separação, eu também quero uma festa e com todos os convidados.
E como condição final, eu quero levar de volta para a casa do meu pai uma coisa da nossa casa.
Aquilo que mais me agradar eu levarei”.
A esposa concordou imediatamente com a proposta do marido.
Ela ficaria com a casa, com todos os bens, e o marido levaria somente uma coisa.
Então, fizeram o banquete da separação.
Era o oposto da festa de casamento.
A esposa estava radiante, pois iria se divorciar e nunca alguém havia feito uma festa de separação.
O esposo, sempre triste no canto, não se divertindo, nem comendo ou bebendo, e olhando o tempo todo para a esposa, e amando com um amor que jamais um homem teve por uma mulher.
As horas foram se passando, então, a esposa se aproxima do marido e diz: “Querido, estamos fazendo a festa conforme você pediu.
Como as horas estão passando, acho que você deve escolher imediatamente aquilo que você quer levar desta casa”.
O marido disse à mulher: “Ainda é cedo.
Eu estou pensando no que eu levarei”.
A festa prosseguiu e a esposa chegou novamente ao marido e disse: “Querido, escolha o que você mais gostaria de levar desta casa, porque eu já estou ficando cansada”.
E o marido falou: “Não, eu ainda estou pensando o que levarei”.
E o tempo foi passando até que a esposa pegou no sono.
O marido esperou que ela dormisse profundamente, tomou-a nos seus braços e a levou para a casa do seu pai.
Quando acordou, ela disse: “O que estou fazendo aqui?
Por que eu não estou na minha casa?
Por que você trouxe-me aqui para a casa do seu pai?”.
O esposo apaixonado, sentindo um certo constrangimento, com os olhos abaixados, respondeu: “O nosso combinado foi que eu escolhesse uma coisa para trazer comigo.
E não há nada que eu ame mais do que você”.
Ao ouvir o marido, a esposa sentiu uma grande emoção.
Novamente o amor latejou no seu coração.
O marido levantou os olhos e olhou profundamente para ela e ela para ele.
A mulher abraçou o esposo e disse: “Nunca mais, passe o tempo que passar, aconteça o que acontecer, eu jamais me separarei de ti porque o teu amor tem me conquistado.
E eu quero aprender a te amar do jeito que você me ama”.
Nesta Ilustração, o esposo é o Senhor Jesus; a esposa é a igreja.
Muitas vezes a igreja está separada do seu marido, adorando festa, a companhia de homens, o convívio social.
E quando o marido vê, isto é, quando Cristo vê a esposa, isto é, a igreja se entretendo com as coisas do mundo, Ele fica triste e não participa disso.
Ele observa de longe. Mas só existe uma coisa que Ele quer intensamente, com todo o seu amor, com todo o seu coração; a única coisa que Ele deseja é levar a noiva, a esposa, para a casa do Pai.
E você já entendeu que o Pai é Deus.
Um dia acontecerá que esta noiva, esta esposa, estará na casa do Pai, despertará e verá à sua frente o esposo amado e compreenderá que foi amada incondicionalmente, como nunca jamais alguém a amou.
Então, esta esposa que foi tão ingrata vai aprender o que é amar e será conquistada pelo seu amor, e será constrangida pelo amor de Jesus Cristo, e fará aquela declaração de amor, não um amor somente “até que a morte os separe”, porque a morte não existirá mais, mas uma declaração de amor que perdurará por toda a eternidade.

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