HORA CERTA

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O amor é essencial




Paulo ensinou a igreja de Corinto sobre a necessidade do amor. Aquela igreja tinha um destaque especial pela variedade de dons exercidos por seus membros.
Profetizavam e falavam em línguas (1Co 14) mas sem uma evidência clara de amor. Muito pelo contrário, Paulo os exorta sobre um certo comportamento egoísta em relação à Santa Ceia. Veja 1 Coríntios 11.21. Naquela época a celebração da Santa Ceia não era como fazemos hoje com um pequeno pedaço de pão e um cálice de vinho. Eles, à semelhança do que fez Cristo, celebravam a Ceia como um grande banquete. No caso dos coríntios, Paulo os repreende porque alguns comiam muito e não deixavam nada para aqueles que chegavam mais tarde. Havia casos até de embriaguez com o vinho da Ceia. A grande ironia daquela igreja era cometer esses pecados na celebração que chamavam de Festa do Ágape, que quer dizer, Festa do Amor. A Ceia do Senhor que deveria ser a maior demonstração de amor, acabava sendo um festival de egoísmo com glutonaria e embriaguez.

A questão de Paulo era: “De que adiantam os dons espirituais em face de uma vida espiritual tão débil?” Por isso ele destaca nos primeiros versículos de nosso texto básico, a importância do amor como fator que deve permear toda a nossa vida.


Essencial para minhas palavras - “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.” (1 Co 13.1) Paulo não esta afirmado à existência de uma língua especial usada por anjos mas está usando de exagero para exprimir seu pensamento. Ou seja, “ainda que viéssemos a falar uma língua tão sublime como a dos anjos se não tiver amor...” Palavras ditas sem amor são comparadas ao “bronze que soa ou címbalo que retine”. Procure recordar-se daqueles instrumentos orientais como o gongo que produz um som estridente e ensurdecedor quando tocado. Palavras ditas sem amor são exatamente isso: um barulho que incomoda nosso ouvido. Por isso mesmo é que Paulo nos ensina em outro lugar: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,” (Ef 4.15). Dizer a verdade é importante contanto que estejamos imbuídos de amor. Senão, é melhor o silêncio. Um exemplo claro disso pode ser constatado em uma discussão entre marido e mulher: quase sempre são verdades que viram armas para acusação mútua. Até para se dizer a verdade é necessário amor.

Essencial para o ministério - “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.” (1 Co 13.2) Qualquer que seja a atividade, fazemos para Deus (1Co 10.31) Fé, profecia, conhecimento são ferramentas dadas por Deus para a sua própria glória e edificação do corpo de Cristo, que é a igreja. Paulo já havia falado antes que “o amor edifica” (1Co 8.1b) e mais adiante nos exorta: “Todos os vossos atos sejam feitos com amor.” (1 Co 16.14). O amor deve anteceder ao bom exercício dos dons espirituais: “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.” (1 Co 14:1) As implicações disso são seríssimas pois se Paulo fala que até as grandes coisas – ou pelo menos aquelas que davam mais status segundo a visão carnal dos coríntios – deveriam ser feitas com amor, quanto mais as pequenas? Arrumar o quarto, lavar a louça, limpar a casa são atividade que devem ser feitas com tanto amor como a pregação do evangelho, o louvor na igreja e o freqüentar os cultos.

Essencial para as Boas Obras - “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” (1 Co 13.3) Agora a referência que Paulo faz está ligada a grandes sacrifícios que alguém pode fazer por um ideal. Esses sacrifícios podem estar relacionados ao desprendimento de todos os bens a ponto de distribuir tudo ou até mesmo o desapego ao maior bem que alguém possui: a própria vida. Nenhum sacrifício é válido se não existir amor.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O menino do Planeta Amor......

Era uma vez...um menino que veio de outro Planeta....para o Planeta Terra.....

O menino cresceu como outro menino qualquer do Planeta Terra.....

Um dia, porém, em que a escuridão se tornou imensa.....ele tornou-se luz para muitos outros.....

Era diferente sem saber ...que era diferente.....

Era diferente...sem saber de onde era.....

Sentia o Sol....como uma flor.....

Olhava para o coração dos outros...como um raio de Sol....

Aprendeu a tocar ....o coração das pessoas......

Pintava o pôr-do Sol , com as cores da emoção......

Um dia, porém, viu e percebeu que, por mais que pintasse os momentos da vida , dele e dos outros, as gotas da chuva ácida derretiam sempre as diversas cores...

Um dia....entendeu que o ar quente explodia todos os balões da esperança e da fé.....

Outro dia, as lâmpadas da alegria eram destruídas pela bomba da inveja e da maldade....

A escuridão...espalhava-se no próprio ar.....

Mas não desistia......

E as luzes....que se extinguiam cada vez mais.....e mais....

Um dia, o menino do outro Planeta....percebeu que, de facto.....não era deste Planeta.....e chorou...chorou desalmadamente.....

E o seu coração derreteu.......

Nessa altura, uma luz intensa e fulgurante veio buscá-lo.......

Voltou para o Planeta do Amor....

O Planeta Terra..perdeu mais uma luz.....

Teria sido mesmo um engano na troca de Planetas? .....Ou teria sido uma missão?

O menino do Planeta Amor....desapareceu no infinito......e não olhou para trás.....triste....

Não olhou para trás....

.....porque se tivesse olhado...teria visto sementes de luz a germinar...no Planeta Terra.....

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SER FELIZ OU TER RAZÃO?

O casal já estava atrasado para um jantar em casa de um amigo, cujo horário estava marcado para 20:00h.

O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza que é à direita.

Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira a direita e percebe que estava errado.

Ainda com dificuldade, ele insiste no caminho errado, quando resolve fazer o retorno.

Ela sorri e diz que não tem problema chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber:
- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais.

E ela:
- Entre ter certeza e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

Felizmente chegaram à casa do amigo onde passaram uma noite maravilhosa.
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Essa pequena história foi contada em um curso para noivos, por uma palestrista. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Desde que ouvi essa história tenho me perguntado com mais freqüência:

“QUERO SER FELIZ OU TER RAZÃO?”

Pense nisso e seja feliz